Total de visualizações de página

terça-feira, 3 de março de 2015

PEQUEMOS RETALHOS DE GRANDES HISTÓRIAS NO ORKUT

AMIGOS DO ORKUT
DEPOIMENTOS DE 2005 Á 2008


DANDO UM ULTIMO SUSPIRO  A UMA CARCAÇA DE COMPUTADOR ENCONTREI ALGUNS ARQUIVOS QUE FORAM OS PRIMEIROS NA BUSCA PELOS IRMÃOS  DO EDD.
NOSSO BLOGGER CONSEGUIU UM PEQUENO NÚMEROS DE PESSOAS QUE ACOMPANHA AS PUBLICAÇÕES CREIO QUE ESSES ARQUIVOS DEVEM ATIÇAR ALGUMAS LEMBRANÇAS.
SÃO TRECHOS DE DEPOIMENTOS DO ORKUT, ALGUNS  ME LEVARAM Á NOVAS LEMBRANÇAS. PEÇO QUE ACOMPANHEM AS DATAS DAS PUBLICAÇÕES E AO TEMPO EM QUE SE REFEREM, VAI DAR PRA PERCEBER AS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS AO LONGO DOS ANOS, OS DETALHES, OS MOTIVOS  E O QUE LEVOU Á ISSO, A GENTE CONTA AQUI MAIS TARDE, VEJO AGORA AS VANTAGENS DO ORKUT, O FACEBOOK É MUITO BOM MAS ACABOU COM AS COMUNIDADES. VEJO TAMBÉM QUE MUITA, MUITA GENTE ESTA DESAPARECIDA E DESCONECTADA E  DE CERTA FORMA ISOLADA QUERENDO SE COMUNICAR, COM CERTEZA PRECISAMOS ENCONTRAR NOVAS MANEIRAS DE ALCANÇAR ESSAS PESSOAS.  OS DEPOIMENTOS ESTÃO NA ORDEM EM QUE FORAM PUBLICADOS E SEGUE O CONTEÚDO  ORIGINAL, PARA NÃO EXPOR A IMAGEM DE NINGUÉM AS FOTOS FORAM RETIRADAS (ME ARREPENDO DEMAIS EM TER APAGADO AS FOTOS QUANDO CRIEI O ARQUIVO E DE NÃO TER COPIADO TODOS OS TÓPICOS). NUM OUTRO POST ESSES DEPOIMENTOS SERÃO  SEPARADOS PELOS ANOS E NOVAMENTE DIVULGADOS COM COMENTÁRIOS SOBRE OS ASSUNTOS REFERIDOS E EM QUE ANO OU ÉPOCA OCORREU. SE ALGUÉM SE OPOR A PUBLICAÇÃO É SÓ PEDIR QUE SERÁ EXCLUÍDO O DEPOIMENTO.

Maria Aparecida Garcia - 19/06/2005
Turma 1973 a 1976
Oi,
Gostaria de reencontrar o pessoal que estudou no Educandario Dom Duarte, no periodo de 1973 a 1976, principalmente as turmas das 5a a 8a. serie !

Maria Aparecida Garcia - 30/06/2005
Amizade
Pode ser que um dia deixemos de nos falar. Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe. Mas, se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos. Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos. Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe. Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente, sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos pra sempre.
Há duas formas para viver sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre;
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre." Albert Einstein

Wilson Moisés Paim - 06/07/2005
Minha história no EDD começa em 78 no lar 15 e posteriormente passei para o lar 14, lembro tb do Padre Paulo e aquela palmatória..do seu Alones e como ele era ruim de bola...dona Camila...e do seu Roque a Doninha...q barato..bom encontrar essa comunidade..dá p/ matar saudades

Wilson Moisés Paim - 08/07/2005
Lembro mto bem da Gesipa do Brasil...parecia até trabalho escravos naqueles toquinhos...qto calos eu tive nos dedos..hahahaha!!!xingava até a ultima geração de quem teve a aquela idéia...

Herbert Römer - 19/07/2005
Que Emoção!!!
Saí do Educandário em 1976 para trabalhar e ajudar minha família. Trabalhei na Igrejinha fazendo os rebites para a Gesipa, trabalhei na cozinha, ficava no Pavilhão 13 (que criava patos, alguém lebra?). Vendi muitos pela antiga Estrada Velha de Cotia (atual Eng. Heitor A.Eira Garcia).
Que saudades!!!
Há 10 anos + ou - estive no Educandário, pouco tinha mudado... Não tive coragem de entrar...
Estou me lembrando daquele cachorro que morreu porque seguia a perua Kombi do Eduancandário D. Duarte.
Gostaria de me encontrar um dia com vc's, assim como encontrei pela vida, alguns dos que lá estiveram comigo. Gostaria de encotrar o meu melhor amigo: Antonio Categeró Barbosa (lembro do nome completo dele!!!)
Graças a Deus por esta iniciativa da Maria Aparecida.

Wilson Moisés Paim - 21/07/2005
Olá Dérica...eu lembro bem do seu pai e da sua mãe...apesar de ñ ter ficado no mesmo pavilhão...me recordo mto bem dele....a propósito..como eles estão?

Rita Lobo - 25/07/2005
oi, eu estudei no Attiê de 78 a 85, nessa época os meninos do EDD estudavam conosco lá, fui muitas vezes ao educandário, tinha uma filha de larista chamada Amélia (acho que do lar 24) que estudava comigo. Fui aluna da D. Iraides que muitos devem conhecer e também fui colega de turma da Angela, que até pouco tempo atrás morava (acho?) que no antigo lar 11. Tenho muita saudade daquela época.

Herbert Römer - 28/07/2005
EDD
Eh... Ficava. Eu fiquei no Lar 13.
Aquele almoço de domingo, com macarrão com coloral, pescoço ou pé de frango dava uma fome... Mas tinha o pão com kisuco e açucar... Me lembraram também da olaria: Trabalhei mas não conseguia fazer as pilhas de tijolos, saia tudo torto...

VAGNER OLIVEIRA - 16/11/2005
"EDD" DE 72 A 79
PESSOAL E UM PRAZER TER ENCONTRADO ESTA COMUNIDADE QUE PASSOU UMA PARTE DE SUA VIDA LA NO EDD FUI INTERNO DE 72 A 79, MORAVA NO PAVILHÃO 20, NO INICIO FOI COM A D. TERESINHA E Sr. LAZARO, UMA PESSOA LINHA DURA, DEPOIS COM D. TEREZA E Sr. BENTO, UMA MARAVILHA DE CASAL.

Atlas Carvalho Junior - 24/11/2005
Sou um dinossauro na comunidade 1961/63
Estudei no EDD de 61 a 63. Administrado na época pela Liga das Senhoras Católicas, mas gerenciado por militares. Em alguns pavilhões, os chefes (não militares) eram violentos contra os internos. Muita gente sofreu perseguições. O EDD na época possuia má fama, justamente por receber meninos que eram problemas em seus lares. Mas aprendi muita coisa boa aí, como solidariedade, tornearia mecânica, a escola aberta que era das melhores, a cozinhar na grande cozinha, a comer pão de campanha, etc. Da turma que conheci, alguns tornaram-se advogados, muita gente constituiu família e há pouco tempo encontrei com um menino que sonhava em cantar, o Diogo Lima, que faz parte de uma caravana country.Infelizmente só lembro do nome do meu chefe de pavilhão (12), seu osvaldo e do tenório de lima do pavilhão 14. Mais tarde, a liga mudou o nome dos pavilhões para lares, para não se associar à detenção

VAGNER OLIVEIRA - 25/11/2005
ATLAS E UM PRAZER VER O SEU RELATO, TER VIVIDO EM UM MESMO LUGAR QUE NÓS, TU CARA NÃO E UM DINOSSAURO NÃO , ES UMA PESSOA BEM MAIS VIVIDA E EXPERIENTE, QUANTO A OUTROS COLEGAS SABEMOS QUE MUITOS SE DERAM BEM, OUTROS NÃO TIVERAM JEITO, FORAM PARA O LADO ESCURO, SO DEUS SABE O QUE ACONTECEU COM MUITOS DELES, UM GRANDE ABRAÇO.

Atlas Carvalho Junior - 27/11/2005
Vagner
Obrigado pelas palavras. O EDD realmente foi uma escola para mim. Aprendi muito por lá, inclusive a defender minhas idéias e lutar contra injustiças, como a ditadura, logo após eu ter saído de lá. Ainda passei por outro colégio interno, a Escola Técnica Agrícola de Itu, onde conheci realmente a cultura e educação. Ambas escolas foram muito importantes em minha formação. Um abraço




Odila Moran - 05/09/2006
Oi, não fui interna, mas frequentei o colégio no periodo da manhã na Educação física, e a tarde no colégio, a primeira turma de externos...tenho recordações muito boas.

Nildo ♥ Vanilza - 24/11/2006
Procurando amigos
se alguem tiver o telefone do caolho do rocha me passa. tambem queria noticias do Henry, Marcelo Pele, Wilson Oroco, Eduardo Oroco. um abraço galera




Phr@ncis-Kho Ign@cius - 07/01/2007
AOS PIONEIROS DO EDD - PERIODO DE 60 A 70..
AOS PIONEIROS DO EDD.
Meu nome é Francisco Inácio, meu apelido na época era Chiquinho, irmão do Dunga.
Este é um espaço reservado aos ex-menores que estiveram no EDD nos anos de 60 a 70, no Lar 12 com casal Sr.Francisco (pernanbucano, bravo) e Dna Leonor, cujas filhas chamavam-se Eliana e Elisabeth e tbm no Lar 13 com o casal de espanhóis, Sr.Francisco Coy Bravo e Dna Genésia, cujos filhos são Mary, Paco (Francisco) e Esperanza.
A todos os companheiros que se lembram desses nomes, interajam conosco, lembremos das boas coisas que aprendemos com a LIGA.

Phr@ncis-Kho Ign@cius - 07/01/2007
AMIGOS ATLAS E VAGNER
Meu nome é Francisco, tive no EDD no período de 60 a 70 nos pavilhões/lares 12 e 13, com a família, Francisco x Leonor (12) e a família espanhola, Francisco x Genésia (13). Dou graças a Deus pela educação que tive nesta organização.
Voltaremos a nos comunicar, abraços.

Phr@ncis-Kho Ign@cius - 17/01/2007
Participantes do SENAI ou SENAC
Aos ex-menores do EDD que fizeram parte do SENAC, nos cursos de garçon, recepcionista ou colinária ou ainda no SENAI em outras profissões.

Phr@ncis-Kho Ign@cius - 17/01/2007
Amigos dos Lares 12 e 13
Alguém que nos de 60 a 70, esteve nos lares 12 e 13, que se lembra dos nomes de Eduardo Batista de Souza (Pinduca); Jaime de Souza (Mossoró) e seu irmão Sidney de Souza; Marco Tulio Cícero Trindade (que aniversaria no dia 27 de outubro); Afonso Celso da Silva Bastos; João Batista Ferreira (Gato); Paulo Sergio de Assunção (ótimo tocador de violão) e seu irmão Carlos Alberto de Assunção (Carlinhos).
Lembremos dos bons momentos que ali estivemos. Abraço.
Francisco (Chiquinho)

VAGNER OLIVEIRA - 18/01/2007
O francisco espanhol se não se mudou ou não morreu morava em cotia no bairro do tijuco preto,trabalhei na empresa de transportes coletivo da cidade e via ele com grande frequencia na decada de 90.

Adilson Alcantara - 31/01/2007
Eu também morei no EDD nesta época, estive no 21 com varios chefes de pavilhäo ( Zezinho e Dona Dayse, Marcelino ...) Sou o Adilson(Boca).
Se alguem tiver contato com a turma do 21 fale comigo.

Phr@ncis-Kho Ign@cius - 31/01/2007
Odair
Tudo bem? A esposa do Sr.Francisco, pernambucano, bravo, era Dna Leonor, e as filhas, Beth e Eliana. Este Sr.tinha o hábito de nos chamarmos com assobios para tudo, para levantarmos, carpirmos, almoçarmos, jogarmos bola, etc.. Lembra-se disso? Abraço.

carlos bernardo - 7 de fev
olá ,tudo certo ,eu também conheci a cela forte do EDD  ,o carcereiro era o irmão Simão ,Wilsom e companhi.

Andre deca (Silva) - 23/03/2007
tive pai olimpio e tio olicio ,irmaõ gemeos que ficaram la depois de serem tranferidos de um outro colegio atraz do araça perto do hc mais ou menos 1939 a 1947 ou49 porai e depois fugiram procuramos familiares ate hoje sem sucesso.

Nossa...que saudade da minha infância!
Estava assistindo ao Globo Esporte hoje e em uma reportagem sobre o Bruno Bonfim (Dentinho) jogador do Corinthians, vi algumas cenas de lugares de dentro do Educandário, lugares esses onde eu e minha irmã brincavamos muiiitooo...aff...deu uma saudadeeee...
Estudei na escola do Educandário nos anos de 1986-1988, fiz da 4ª até a 6ª séries lá...tive aulas de educação fisica com o Prof. Lapa, aulas de ciências com a Prof. Cidinha (sensação entre os meninos...rs), e tinha a Prof. Vera, uma altona que dava aulas de matemática, o porteiro da época era o Sr. Felipe, nossa eu adorava ele, e me lembro tbm do Padre Mario...aiaiai...
Me lembro dos nomes de alguns colegas, uns internos e outros não se vc for um deles entra em contato.

Júlio César------------Marcelo
Marcos Antonio-------Elvis
Rômulo----------------Gislene
Jocemir----------------Cilene
Shirley Fisher----------Robson Sayegue (acho que é assim que se escreve)
Débora-----------------Ivan
Yara--------------------Damião
Jaira--------------------Reginaldo
Cacilda-----------------
entre outros que agora os nomes me fugiram...

E EU
OIII
EU ERA DESSA ÉPOCA TAMBÉM SOU O BAFO..RSRSRSRSS
PÔ LEMBRO DE TODAS ESSAS PESSOAS E QUE É SEU PAI PRA EU ME LEMBRAR DE VC
VIXI O PRF. LAPA SAUDADES...COM ELE FOMOS CAMPEÕES DO PRIMEIRO CAMPEONATO ENTRE ESCOLAS DA REGIÃO E TAMBÉM VI A REPORTAGEM DO DENTINHO.
BOM AGORA EM MARÇO ACHO QUE VAMOS NOS REENCONTRAR DE NOVO, E SE QUISER IR FICA A VONTADE...LOGO MAIS POSTAREMOS INFORMAÇÕES DE REENCONTRO QUE FAZEMOS TODOS OS ANOS
BEIJÃOS

Fábio
Meu Pai era segurança de uma espécie de asilo ou algo assim que tinha lá dentro do Educandário, ele não lidava diretamente com as crianças, e trabalhava a noite, mas quem sabe vc não o conheceu seu nome era Carlos , mas o chamavam de Mineiro, minha irmã chama-se Cristiane e até hoje tem o apelido de Kiko, deu pra lembrar?
Se não valeu mesmo assim, e sobre esse pessoal que mencionei vc tem contato com alguém?
Aff...quanta pergunta!!! É por causa do tamanho da saudade, rsrsrsrs
Bom, fiquei muiiiiito feliz com a sua resposta, se eu puder vou sim ao Orkontro com prazer, um abraço e fica com Deus. 

Luiz Muvuka - 08/02/2008
Quem lembra do seriado Dog Fani
Cara eu era do lar 16 onde la se encontravam varios loucos, minha infancia foi pior que prisão tinha que acordar com um monte de tapa na porta, depois tinha que buscar café no refeitório com um bule ou alguma coisa assim, depois tinha que limpar aqueles corredores com um puta lustre de chão que mais parecia uma inchada, o pior era depois tinha que ficar carpindo aqueles matos maiores que eu. E na escola era o unico refugio, seu Roberto fazia agente dar varias voltas no campo cara e ainda tinha que ficar gritando como se fosse no exercito. Aquele Edvaldo era um tipo de carrasco subordinado pelo seu Roberto a se eu pego esse cara agora.......................................
deixa quieto, o gostoso era comer as frutas do pé como Jatobá, Orvalho, Uva Japonesa, comer rã, largato.
Quando limpava o lar as crianças nem podiam entrar só para não sujar e nessa hora que aparece a bendita da dor de barriga, coitadas das folhas de bananeiras, legal era subir nas arvores, jogar uma bola, e fazer barracos de palha, ainda me lembro daquelas arvores enorme de Pinheiro, na lavanderia era uma mistura de roupas que só por deus Haaa se não fosse marcada as roupas eu teria ficado só de cuecas.; Cara tenho mau saudades de meus amigos não tive mais noticias de ninguem espero contatos, 1994 a 2000 atual tio Elcio e Marcia e Antigo Tio Roberto e Tia Mariza,
Figueiredo (logo mandarei fotos)

Soldado 536 2 CMSE 2 RM - 10/02/2008
ola regina
vc estudou com a debora e jaira e cacilda pois estudei junto com elas eu era o marelinho mas não sei se vc recorda e de vc seu rosto não é estranho
Oi Maximus
Estudei com elas na 5ª e na 6ª série...E vc?
De qualquer forma estou um pouco diferente hoje em dia, na época meus cabelos eram bem compridos e cacheados (hoje sou adepta do secador e da chapinha, rsrs), eera muiiiiiiito magrinha, mas o rosto não mudou muito muito não, pelo menos é o que dizem...eu ia pra casa com elas todos os dias, mas no final do ano em que cursavamos a 6ª série eu me mudei e perdi o contato com todo mundo...vc ainda mantém contato com alguém?
Bom foi legal vc ter respondido, valeu...continua tentando ver se lemra-se de mim...e se lembra me ajuda a lembrar de vc...minha memória não é tão boa quando eu gostaria.
Um abraço pra vc...fica com Deus.

Caramba!!!!!
Pena que eu não tenho nenhuma fotografia daquela época... ia ser mais fácil lembrar das pessoas assim!

•Elisa ● - 18/04/2008
REALMENTE FOI A MELHOR PARTE DA MINHA VIDA, ENTREI LÁ NA TERCEIRA SÉRIE (1989) E ME FORMEI EM 1994, ANTES DISSO FIZ CATECISMO LÁ, NADEI MUUUITO NAQUELA PISCINA... MARAVILHOSO, AS DEPENDENCIAS OS PROFESSORES.... PRIMEIRO BEIJO... LEMBRA DO ANTIGO OSEM??? AI AI...

minha infancia
minha infância era loka
naum tinha pra ninguem
erá o mais atentado dele
era eu robçonho
can i marguino tinha ostro mlk q naum lembro
quem si lembra da isa

EDD DE 72 A 79
Eu tambem fui desta epoca, meu nome ´Jose Antonio, e era do mesmo pavilhão que o João de Lucena ou seja pavilhão 14 que tinha como chefe Seu Odilon e Dona Ana
Tempos dificeis. A proposito eu era goleiro dos times dos medios e o meu apelido era
NEGÃO.

Glene-Li Cancio - 08/08/2008
Quem ja passou por lá numca esquece 73-76
30 de janeiro de 1973 11:00 da manhã terça feira, dia emsolarado,pavilhão 19. Meu 1º
dia no EDD,COMIDA: arroz, feijão,carne moida e salada, como esquecer.
Seu Fausto dona Maria, pessoas abençodas que ajudaram a forjar o meu caráter,como esquecer.Os campeonatos de futebol, como esquecer.O cinema de sabádo e domingo,como esquecer. As noites de castigo no corredor do dormitório,as vezes de braços abertos ou de joelhos,como esquecer.O coelho que joguei em cima do pé de ameixa,e que fez o pavilhão todo apanhar de palmatória(artefato de madeira para bater na mão de criança arteira),como esquecer.A olaria onde trabalhei e ganhei algum dinheirinho,o irmaõ Simão(macaco branco),que com seus beliscões fazia qualquer um mijar nas calças,como esquecer.O torrone que vendia na almoxerifado e que áte hoje procuro um igual;o Luis Paulo o negão afeminado de quase 2 metros de altura,(gente boa), que as vezes passava vontade na gente, falando dos morangos com chantily que ele comia, quando ia buscar filmes na rua Aurora no centro de SÀO PAULO,como esquecer;hoje relembro e tenho muitas saudades, e agradeço a LIGA DAS SENHORAS CATÓLICAS , que fundaram aquela escola dando oportunidade a muitas crianças a serem cidadões honestos.O meu nº no pavilhão 19 era 232, e falo isso para meus filhos,com todo orgulho porque fui uma
criança com infância e não me arrependo nadinha.
DEIXO AQUI MEU ABRAÇO A TODOS QUE DESFRUTARAM DESSA EXPERIÊNCIA.



Rodrigo sousa - 22/09/2008
que epoca vc foi que ano

Gian Mellone - 24/09/2008
LEIAM, INJUSTIÇA AO NAC DO EDD!!!!
andando por alguns sites da web pensei, se a liga disse q fizemos um pornografia com o espetáculo viuVa porem honesta (de nelson rodrigues) o que eles achariam se uma cena dessa fosse feita por nós:http://www.escoladeatoreswolfmaya.com.br/principal/foto.asp?foto_url=../dados/galeria/2004_curta_comedia/normal/foto15.jpg&
cena extremamente profissional feita por atores em formação na escola de atores WOLF MAYA

ISSO É ARTE, SEM PRECONCEITOS E SEM MEDO DA NUDEZ PELA ARTE!
IMPORTANTE QUE TODOS SAIBAM A INJUSTIÇA Q FOI FEITA, E PRA QUE LEVEM ISSO COMO UMA FORMA DE PROTESTO E EXPRESSAO DA INDIGNAÇÃO DO ELENCO DO NUCLEOD E ARTES CENICAS DO EDD
VIUVA POREM HONESTA CONTINUA...
DIAS 12(17H) E 25(20H) ESPAÇO CULTURAL CALDEIRAO


lucio sampaio- 20/10/2008
Pavilhão 24 - de 1968 a 1971
Minha mãe e meu pai eram chefes desse pavilhão nesse período.
Ela se chama Neiva e ele Lucio Sampaio. Eu e meu irmão Laércio moravámos lá e brincavámos com os internos. Gostaria de encontrar alguém dessa época.
Lembro de vários nomes: Pacheco, Pachequinho, Baiano (Antonio), Pedro, Sergio, Zé Macaco, Torta, Dorival e Nelson(Zé galinha) que eram irmãos, o Ré e o irmão dele, Régis e mais um monte de gente. Tenho até fotos desse época. Eu tinha 7,8 anos e meu irmão 6 anos na época.
Na mesma época tinha o Sr José e a D. Deise que eram os chefes do pavilhão 21 que saiu de lá o Marcinho que foi o Menino da Porteira no filme do Sérgio Reis.
Quem for dessa época entrem em contato.
Abraços

Adilson Alcantara- 26/10/2008
Educandario D. Duarte
Meu amigo é um prazer falar com alguem do EDD, meu nome é Adilson e morei no 21 na épocado seu Zezinho, eu tinha a maior vontade de ter noticias deles não me lembro de vc mas me lembro do seu pai e de alguns nomes que vc cita principalmente do zé Macaco era igualzinho a um.
Hoje sou ferroviario e Assistente Social e moro em Mauá SP onde criei o maior estacionamento para bicicleta veja noi site
www.ascobike.org,br.
Um abraço e mande noticias.

Atlas Carvalho Jr. - 10/11/2008
Pavilhão 12 Francisco
Isso mesmo. Também passei por esse. O francisco tinha uma sobrinha linda de Ourinhos, a Marli Aparecida, que passava as férias no pavilhão conosco. Foi minha primeira namorada. risos

edson rodrigues - 11/12/2008
Mais um Dinossauro
Fui interno de 1968 a 1974, no lar 22 com a Dona Djalmira Rodrigues Mattos (O veia ruim)

Carlos Rodrigues - 11/12/2008
Eu fui
Fui Interno de 1967 a 1969 no Patio Sagrado Coracao com a Madre Narcisa

FOTOS E DEPOIMENTOS ORKUT

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

BALUARTE E GURDIÃO




ESSA  FOTO É DO MEU AMIGO NILTON VITORINO DA VICTORINO'S PRODUÇÕES, VIVEMOS NA MESMA ÉPOCA NO EDD E DIVIDIMOS ALGUMAS HISTÓRIAS, AMIGOS, MOMENTOS JUNTOS, PARTILHAMOS MUITAS IDÉIAS EM COMUM  ELE  ME INCENTIVOU E ENSINOU A CRIAR ESSE BLOG, TODA ASSESSORIA (MINHA FALTA DE CONHECIMENTO) É A ELE QUE RECORRO. A VIDA LEVOU PRA MORAR PERTO DELE NA BAHIA UM OUTRO AMIGO O BIRIBA TAMBÉM DA MESMA ÉPOCA, COINCIDÊNCIA NÃO,  FOI DEUS QUE MANDOU. NILTÃO É O OMBUDSMAM  DO NOSSO BLOG , NOSSO PORQUE ELE É TODOS QUE TIVERAM O PRAZER OU NÃO DE CONHECER, VIVER LÁ. OU SÓ PASSAR POR CULPA DO DESTINO.
A FOTO É DA ADMINISTRAÇÃO ONDE QUEM COMANDAVA ERA SEU TINOCO UM SENHOR DE VOZ ROUCA E GRANDES ORELHAS MAS QUE JÁ QUASE NÃO EXERCIAM SUA FUNÇÃO, ERA CONVERSADOR E FAZIA GALANTEIOS ÁS MÃES DOS ALUNOS E FOI APÓS UM QUE ELE ENTREGOU UM CALENDÁRIO IMPRESSO EM NOSSA GRÁFICA COM OS HORÁRIOS DE SAÍDA E RETORNO  E OS  DIAS DE VISITAS E PASSEIOS.
EM SUA SALA QUE FICAVAM ARQUIVADAS E GUARDADAS PARTE DA MEMÓRIA DO EDD, FICHAS DE INTERNAMENTO E REGISTROS, FOTOS QUE ERAM MUITAS E DE INESTIMÁVEL VALOR HISTÓRICO, TAÇAS, TROFÉUS, MEDALHAS, PLACAS DE HONRA AO MÉRITO DE CONQUISTAS, PARTICIPAÇÕES DOS TIMES DE FUTEBOL, DA BANDA OU INDIVIDUAIS, DOS ALUNOS E FUNCIONÁRIOS. DOE E MUITO SABER QUE TUDO SUMIU, NÃO SE SABE ONDE FORAM PARAR, NEM A ATUAL DIREÇÃO (LIGA SOLIDÁRIA) QUE DESDE QUE ASSUMIU FAZ UM EXCELENTE TRABALHO, SEM CONTESTAÇÃO, ELES PERMITEM A REALIZAÇÃO DE UM ENCONTRO ANUAL DOS EX ALUNOS, CEDEM O ESPAÇO E ORGANIZAM O EVENTO E OS DIRETORES DA LIGA SOLIDÁRIA TEM UM BOM RELACIONAMENTO COM MUITOS EX ALUNOS E ATÉ AJUDAM NO QUE FOR NECESSÁRIO. O PECADO MORTAL FOI O DE NÃO PRESERVAR O ACERVO HISTÓRICO.
QUANDO FOI FUNDADA A CIDADE DE MENORES ABANDONADOS (EDUCANDARIO DOM DUARTE) HOJE LIGA SOLIDÁRIA, ELA SE DEU ATRAVÉS DE DOAÇÕES DE FAMÍLIA RICAS DA SOCIEDADE PAULISTA E PAULISTANA, COMERCIANTES, INDUSTRIAIS, SENHORAS QUE VIVIAM FAZENDO CARIDADE, PESSOAS INFLUENTES E ABASTADAS. ERA DOADO O QUE FOSSE POSSÍVEL, EXEMPLO ROUPAS, COBERTORES, UTENSÍLIOS, MÓVEIS, VACAS, GALINHAS, ENXADAS, MEIAS E ETC. COM O TEMPO SÓ RESTARAM OS BENS DURÁVEIS POR EXEMPLO MOVEIS. COMO APRENDI NA MARCENARIA DO EDD, O VALOR DE MUITOS MOVEIS ESTAVA NA QUALIDADE DA MADEIRA EMPREGADA, NA QUALIDADE DA FABRICAÇÃO QUASE ARTESANAL E O PEDIGREE, ALGUNS MOVEIS FORAM DOADOS POR EXEMPLO PELAS FAMÍLIAS MATARAZZO, ALVARES PENTEADO, LARA NOGUEIRA, NAVARRO DE ANDRADE. CREIO QUE DARIA PRA TER GUARDADO COM CARINHO MUITA COISA, MAQUINÁRIO DA´ESCOLA PROFISSIONAL, PROJETOR DO CINEMA, O ANTIGO PAINEL PINTADO A MÃO DA ENTRADA DO EDD, OS INSTRUMENTOS, FARDAMENTO E ORNAMENTOS DA BANDA MARCIAL, ESCRIVANINHAS, CADEIRAS, BIRÔS, CRISTALEIRAS, ESCOVÕES. FALO ISSO DE LONGE E É  FÁCIL CRITICAR DE LONGE SEM SABER A REAL SITUAÇÃO, A ULTIMA VEZ QUE LÁ ESTIVE FOI EM 1984. DESDE QUE COMECEI A QUERER SABER MAIS SOBRE O EDD, COMECEI UMA PESQUISA SEM FIM ONDE É POSSÍVEL, CONTAVA MINHA HISTÓRIA PROS AMIGOS E JULGAVA SER SINGULAR,
ME ENGANEI REDONDAMENTE, NAS PESQUISAS DESCOBRI UMA INFINIDADE DE EDUCANDÁRIOS PELO BRASIL AFORA, ALGUNS COPIADOS DO NOSSO MODELO, ATÉ O TIPO DE ARQUITETURA É IGUAL, OS PROBLEMAS, AS SUPERAÇÕES E AS HISTÓRIAS DE VIDAS. A GRANDE DIFERENÇA E É A QUE FAZ INVEJA É A CONSERVAÇÃO DE SUA HISTÓRIA, SEM MAQUIAGEM, EXPLICITA E VERDADEIRA.





FOTOS ARQUIVO PESSOAL E NILTON VICTORINO

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

UM RIO CHAMADO JORDÃO



JORDÃO, UMA PESSOA ILUMINADA, ASSIM  ERA,  ERA ASSIM O JORDÃO.
NO PAVILHÃO ERA O BEM HUMORADO QUE DERRAMAVA ALEGRIA, E ESPALHAVA PALAVRAS DE CONFORTO E ALTO ESTIMA A ALGUÉM  NECESSITADO, RESPEITADO POR TODOS PELO CARISMA NUNCA DISTRIBUÍA FORÇA BRUTA, AMIGO NA EXTREMA E TOTAL UNANIMIDADE ENTRE OS INTERNOS NÃO TINHA RUSGA COM NINGUÉM, ENTENDIA E LHES CONFIDENCIAVAM SEGREDOS NUNCA REVELADOS;
ZÉ MACACO, O TEMIDO ZÉ MACACO, O CACETEIRO, CARGA TORTA DE DISTRIBUIR PANCADA SEM PENA  E PRA QUALQUER LADO, PROS MANDATÁRIOS ERA UM DESORDEIRO MARGINAL PRO AMIGO E PRA MIM ERA UM MULEKE TRAVESSO, E FICAVA DOCE AO SEU LADO, RIAM, ZOMBAVAM, CAÇOAVAM JUNTOS SEM OFENDER E NÓS  SEM SABER DE QUEM OU O MOTIVO DAS GAITADAS.
ZÉ MACACO ERA A PEÇA FORA DO EIXO O ÚNICO QUE PEITAVA O LÁZARO CAPANGA, FAZIA ELE ARREGAR SEMPRE E FORAM VARIAS VEZES, SÓ NA SUGESTA  DAS PALAVRAS, RETICENCIADAS PELO OLHAR,  EM ALGUMAS  A PROVOCAÇÃO ERA TAL QUE DAVA AS COSTAS E BAIXAVA OS BRAÇOS  NUM DECLARADO DESAFIO, MAS O LÁZARO NÃO TINHA CORAGEM DE SE METER A BESTA COM O NOSSO ULISSES, E A GENTE FINGIA NÃO PERCEBER NADA PRA AMAINAR QUALQUER  RETALIAÇÃO.  NO EPISODIO DO INCÊNDIO NO BANANAL FOI DURAMENTE INTERROGADO DOS PLANOS E PARADEIRO DO ZÉ, SOME-SE AI ALGUNS ESCULACHOS E PANCADAS MAS O JORDÃO NADA DISSE, POUCO ANTES TENTARAM AGARRAR O ZÉ A MANDO  DO LÁZARO O SENHOR DO FEUDO, QUATRO NÃO PUDERAM E  O SENHORIA ENTREGOU O MEDO QUE SENTIA, DEPOIS O ZÉ FUGIU E ATRIBUÍRAM A ELE O FOGO DO BANANAL, JORDÃO MONTOU GUARDA NA JANELA NESSA NOITE TENTANDO IDENTIFICAR OS VULTOS, DIAS DEPOIS SOUBEMOS POR ELE QUE O ZÉ TAVA NA CADEINHA " EM BERÇO ESPLENDIDO  RECEBENDO OS CARINHOS DE CAPTURADO ". VEIO REMANEJADO DA CASA DA INFÂNCIA E DESDE CEDO MANIFESTAVA OS DONS ARTÍSTICOS, LER E MÚSICA ERAM OS PASSATEMPOS PREFERIDOS POUCO SE ENVOLVIA NO FUTEBOL TÃO CORRIQUEIRO E CONSTANTE,  MAS ERA O CHEFE INEXISTENTE  DA TORCIDA NOS JOGOS DO CAMPÃO, INEXISTENTE MAS ESSENCIAL AO MORAL DA TROPA NO CAMPO E NA ARQUIBANCADA, LUIZ PAULO, O FORMIGÃO, EMERGENTE, POR OPÇÃO OU FALTA LHE CONFIAVA O GRANDE RADIO DE NOVE FAIXAS E MUITAS PILHAS, AI PODÍAMOS CURTIR O SOM TAMBÉM E BULINAR EM SEGREDO O MODERNO APARELHO. ERA  TIPO UM EMBAIXADOR, A PONTE ENTRE OS VETERANOS E OS RECÉM CHEGADOS ARISCOS NOVATOS, UM CAIS PRA ELES.
SUA AURA DE LUZ ERA FORTE, ACREDITO QUE CAUSAVA INVEJA NO LÁZARO FEITOR E SENHOR DO FEUDO QUE VIVIA LHE PERSEGUINDO, PUNIA SEM MOTIVO, ALUDIA LHE FEMINILIDADE PELO FATO DE SEU NUMERO SER O 124, PURO PRECONCEITO E INDIGNAÇÃO E DOR DE BATER  FORTE EM TODOS, E O LAZARENTO GRITAVA, EXCOMUNGADO, NEGRO, NEGRO LAZARENTO, MORFÉTICO E OUTROS IMPROPÉRIOS ERA O SEU PRAZER QUERER HUMILHAR.
MORFÉTICO, LAZARENTO, AMALDIÇOADO VINHAM DA ORIGEM DO SEU PRÓPRIO NOME, LÁZARO, E DEVE TER SIDO ESSA SUA SINA MORIBUNDA, POIS O BAZÃO QUE O HAVIA JURADO DE MORTE  O ENCONTROU BÊBADO MALTRAPILHO, CAÍDO NAS COXIAS DAS SARJETAS DE PINHEIROS E POR DEUS, NUM LAMPEJO DE RELIGIOSIDADE O PERDOOU DOS PECADOS, OUTRO NO MINIMO O TERIA CUSPIDO E LHE URINADO NA CARA TAMANHO ERA O SENTIMENTO DA NOSSA CURRIOLA. NÃO FARIA ASSIM O ILUMINADO, NÃO DERRAMARIA OS BORDÕES DO RANCOR OFERECERIA A FACE DA DOÇURA. AFINOU E TEMPEROU A GARGANTA COM ALGUNS CHOROS QUANDO PERDEU O GOGO NA MUDANÇA DE MENINO PRA RAPAZ E POR ESSA FASE ERA O PISTONISTA DA BANDA. TODA FESTA, PRINCIPALMENTE AS DE FIM DE ANO LÁ ESTÁVAMOS JUNTOS PARTICIPANDO, ELE DE PISTOM E EU DE MARIMBA E OS DOIS NO CORAL, JUNTOS TAMBÉM NA BANDA, AI O NEGÃO MANDAVA BEM PRA CARACA COM FRASES ACENTUADAS  E PRECISAS. NO SAMBA COMO ERA CHAMADO O ARRANJO PRO TEMA DE ROMEO E JULIETA, HAVIA UMA BRIGA FERRENHA ENTRE ELE PISTOM, LÚCIO TROMBONE E O CÁSSIO NO BOMBARDINO,  MAS LUTA DE FRASES, NOTAS E BELEZA E UM INSULTAVA O OUTRO A FAZER MAIS BONITO, AQUILO CONTAGIAVA O TODO A SEGUIR O COMPASSO DA MARCHA BATIDA. TAMBÉM. ACABOU COM A MONOTONIA E O ENFADO DAS MISSAS POR PURA BRINCADEIRA E INSTINTO, ELAS PASSARAM A SER VIBRANTES E PRAZEROSAS, DESSAS QUE SE PEDE PRA NÃO PERDER. O DANADO DO JORDÃO JÁ COM AS CANARIAS PENAS DA VOZ TROCADAS RECRIOU ALGUNS CANTOS, POR ESSA FASE ELE TINHA IDO PRO 15 ONDE SÓ TINHA OS JÁ NO PONTO PRA SEGUIR VIAGEM MUNDO AFORA, E AS VOZES JÁ FORMADAS E DISTRIBUÍDAS, SEM ENSAIO SÓ NA BASE DAS CONVENÇÕES CHEGAVAM ÁS SEMIFUSAS DE BEIRAR O GREGORIANO.
NA PASCOA PRINCIPALMENTE E NAS MISSAS, MESMO DESGARRADO AINDA PROCURO OUVIR E SENTIR O PROVA DE AMOR, SAUDADES, MUITAS SAUDADES DA TROPA E FICOU O AGNUS SEI E DA ARMA OCULTA EM SUA MÃO.

"JORDÃO ERA UM RIO EM CALMARIA QUE FLUÍA SERENO SEM ATROPELOS NA  LUTA COM AS MARGENS, SEM DESTRUÍ-LAS OU DESFIGURA-LAS, IA MOLDANDO-AS  COM SUA INTENSIDADE POUCO A POUCO, SEM DISTINÇÃO CARREGAVA O GALHO OU FLOR, BARCO OU CANOA, LEVAVA A ÁGUA  Á TERRA COM SABEDORIA SEM INUNDA-LA E SE ESPRAIAVA, PRA  NO SEU  ESPELHO VER O BRILHAR DA PAISAGEM."

O TRECHO A SEGUIR É DO AMIGO NILTON VICTORINO, INCENTIVADOR E COLABORADOR  É  O OMBUSDSMAN DO BLOG.  O TRECHO É DE UM POST DO BLOG LEMBRANÇAS DO EDUCANDÁRIO DOM DUARTE, CADA UM A SEU JEITO CONTA UM POUCO DO EDD E TEM MUITA COISA INTERESSANTE O LINK É  


lembrancasdoarpoador.blogspot.com/



Estávamos de bobeira, do lado de fora do refeitório central e cantávamos.
Havia alguns meses que a comida não era mais feito no pavilhão 23 e o chefe era o Ivo. Nós (eu, o chumbinho, o Téquinha e o Viana) estávamos em horário de descanso, já havíamos servido o almoço e lavando a cozinha.
Tínhamos o habito de cantar, como se fossemos um coral, os quatro juntos, éramos todos jogadores do infanto-juvenil (por conta disso, eu estimo que tínhamos uns 12 anos) se não me falha a memoria, nesse dia, era Fagner que cantávamos... Ai, Coração alado desfolharei meus olhos nesse escuro véu.
Ainda cantando, pudemos observar que o Jordão descia a rampa do pavilhão 15, vinha em nossa direção, com ares de quem ia nos mostrar uma coisa surreal. 
Carregava no ombro direito um grande radio portátil (aquele dos anos 80) ao aproximar-se de nós, tirou do deck uma fita cassete branca... Clube da esquina 2, e ria, um riso desafiador que nos incomodou.
O Jordão era mais velho, tinha uns 16 anos, cantava num coral profissional e ainda fazia teatro.
Batia a fita no peito e ria.
-Vocês acham que isso é musica?
-E o que é que você tem aí? perguntei-lhe, já constrangido.
-Milton Nascimento.
-Ah, já conhecemos Milton-disse o Téquinha- e 
nem é tudo isso.
O Jordão era um negro alto e magro, com sua cabeleira Black Power ele ficava bem mais alto, pôs a fita no deck, sem ainda o fechar, colocou com zelo o radio no chão e passou a bater no cabelo, como quem os arredonda.
Crianças inocentes...sentem-se e prestem atenção.
Sentamo-nos e ele fechou o compartimento da fita, em seguida apertou o botão de ligar e foi bobinando até chegar a faixa.
De repente a musica tirou-nos do chão, era como se levássemos, ao mesmo tempo, um soco no estomago.
O que era aquilo?... que som era aquele?... que letra agressiva, que tipo de poesia era essa...e o Milton cantava em duas vozes???
Ele ainda tocou a musica duas vezes mais e foi embora.
Ficamos ali, por algum tempo atônitos. Desse dia em diante, o Jordão virou nosso GURÚ.





















NOS ANOS 70 A BANDA TOCAVA ESSA MÚSICA. ESSE ÁUDIO É UMA RECRIAÇÃO DO ARRANJO ORIGINAL , GUARDADA AS PROPORÇÕES, SERVIRÃO PRA ILUSTRAR OS COMENTÁRIOS.






CRIAÇÃO  DO JORDÃO PRAS MISSAS, É UMA MELODIA TRISTE MAS A GALERA FAZIA COM MUITO GOSTO E NÃO SOAVA MELANCÓLICO.

fotos e vídeos arquivo pessoal,  e dos amigos do facebook

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CRUELDADE LIGHT ?.

CRUELDADE LIGHT ?. NOITE OU DIA, NO CONGELAR NA INSANIDADE. 


De novo, enxada bola banho jantar Tv, sono, e noite adentro, nessa, interrompida pelo vigilante que agora a mando do carrasco me punia   horas sem fim por desaguar no colo do berço, com medo da noite ou fadiga a água que quase não bebia. 

No xadrez corredor xadrez meus pés descalços, adormecidos de frio e aprisionados num quadrado vermelho eram companhia de outros pés encarcerados num outro quadrado a frente, o de cor amarela, o outro de cor vermelha... amarela... 
Sobre nossas cabeças vergonha, sonhos e o colchão de capim que aquecia a noite e acalentava o sono adormecido em talcos de BHC. A alma pesava mais que o próprio castigo e as dores nas pernas, pescoço e ombros não eram maiores que a vergonha de no suspiro da alvorada, ao despertar da tropa ser flagrado naquela posição pelos irmãos. 
A trama do militarismo feudal sempre presente, acabava envolvendo, castrando ou alimentando os sentimentos, um código de ética criado sem ordens oficiais, há tempos estabelecido separava e premiava privilégios e merecimento. Era vergonhoso chorar, ter saudade, ter afeto, os maiores tinham prioridade na comida e nas tarefas, os deficientes esquecidos, os puxa-sacojurados por alguém, os afeminados protegidos, os fracos apanhavam pra ganhar firmeza, os castigados e mijões expostos e escrachados, os pernas de pau excluídos, os bons de bola ou briga respeitados e os caguetas desprezados com os ventos da lepra, as vezes crucificados no corredor da morte, pra ficar suave, no corredor polonês, e tome pancada. 
Brigas eram comuns pra manter poder e hierarquia e bem alimentadas, era literalmente mano a mano mesmo pois as vezes dois irmãos da mesma sorte eram obrigados a duelar, briga de galo em luta de animal, como cão raivoso, a satisfação era ver sangue, se não houvesse porrada muita e das boas os dois ou quem se recusava bater apanhava. 
O golpe mais utilizado numa briga era a rasteira, às vezes se ameaçava com o braço e tome pernada por baixo, noutras, primeiro a sugesta com uma, e la vai rasteira com a outra, se vacilasse olhando as pernas tome tapa na cara e ouvidos e zum , zum, zum,, zum zum zum... parana e ... camará. 
Manhã sem aula, sábado ou feriado não sei, sei do frio que nem o terreiro nos mandaram varrer, fechados no quartinho da dispensa, quase todos espremidos na dispensa xadrez, participavam de uma atroz crueldade light se é que existe. Primeiro as estórias das assombrações que apareciam durante a quaresma, aquilo mantinha-nos cheios de medo, dele, dos mortos que vagavam pela mata, do curupira, saci, almas penadas, e até de DEUS. Depois, um por vez todos tinham que cantar uma música, completava-se a rodada e música inédita, quem não cantasse ou repetisse entrava na chibata e passava um tempo lá fora na fermata do insano, no frio e descalço, se a " brincadeira " ficasse sem graça voltava alguém que lembrasse alguma nova ou bastante popular pra dar novo animo. 
Santa Cecília e a padroeira do Monte Alegre eram quem cuidavam pras gripes e resfriados não virarem pneumonias ou bronquites e me iluminaram ao lembrarem-me de minha mãe e das canções que cantava pra mim, Ah barracão, Sertaneja, Olê Mulé Rendeira, Acorda Maria Bonita, Carinhoso, Ronda..., lembrava de minha mãe e adiava o castigo. 
Confesso que tinha irmãos que se alvoroçavam pra voltar pra cela dispensa não pra fugir do frio, mas de tão envolvido que estava, voltava pra cantar algo que julgasse agradar a platéia e o carrasco e ganhar algum suposto credito As músicas eram variadas, e rolava de tudo e do jeito que o interprete conhecia, e como ou com quem aprendera determinada gravação; e tinha até coreografia, da pra se enxergar dai as imitações é só fechar os olhos, o jeito que saia uma música por exemplo as sertanejas na voz de um menino, querendo fazer segundas, impostações, vibratos de boca de ovo ou falsetes ou ainda o esforço pra alcançar as notas quando se começava num tom alto e o refrão exigia mais, e o medo, e o frio, e o ritmo, e o descompasso e as letras recriadas, ali na hora. 
Nessa passagem ouvimos entre outros, Lupicínio Jamelão,( é junto pra se fundir os dois), Inesita Barroso, Roberto Carlos, Tonico e Tinoco, Sergio Reis com direito ao solo do início e fim, Adoniram Barbosa, Cascatinha e Inhana e a índia do primeiro amor, Ataulfo Alves, guarânias, modas de viola, as carnavalescas, sambas e uma em especial que ficou gravada, pois o irmão só sabia essa e sabendo que iria apanhar, mudava de tom, impostava a voz mas a ladainha era a mesma, e todos desfilavam bem o samba enredo da escravidão. 
Chorando de medo, as confusões, no canto, nos versos e a performance dele faziam o louco de batuta chibata na mão, gargalhar e manda-lo cantar e repetir de novo, e chorô chorô chorô e risos, e de novo, e gargalhava e o pobre chorava e de novo, de novo... e o frio... e todo mundo zoando... e o medo...


SABIÁ LA NA GAIOLA FEZ UM BURAQUINHO,


VUÔ, VUÔ, VUÔ...


A MENINA QUE GOSTAVA TANTO DO BICHINHO,



CHORÔ, CHORÔ, CHORÔ...





















fotos google imagens, arquivo pessoal, amigos do facebook