LÁ NO 20, OLHANDO DE FRENTE, NO LADO DIREITO DO PAVILHÃO HAVIA UMA GRANDE DESCIDA, NÃO HAVIAM CERCAS NEM FRONTEIRAS, NÃO SE SABIA ONDE ERAM, A CERTEZA VINHA DA DISTANCIA PERCORRIDA, NO ADIANTADO DA HORA. A TRILHA DESEMBOCAVA NA NASCENTE DOS LAGOS, INICIO DA SUBIDA QUE LEVAVA AO BANANAL, LUGAR PARA CASTIGOS, A TAREFA E Á FAZENDA DO Dr BRAULIO SILVA. A MATA ABRAÇAVA O ENTORNO, AS POUCAS MORADIAS ERAM PINGENTES MARCANDO AS VEREDAS DE MUITAS FUGAS.
NO CAMINHO ESTAVAM A AMOREIRA QUE SEMPRE RENASCIA EM CASULOS PRIMAVERIS, AVERMELHANDO FLAGRANTES, A MORADA DA CURRUÍRA, OS MORANGOS SILVESTRES, O PÉ DE LARANJA DA TERRA, AS AMEIXAS, AS BANANAS MAÇÃ, ABACATES, JABUTICABAS.
POR VÁRIOS MOTIVOS DEPOIS DO CAMPINHO ERA A ÁREA MAIS PROCURADA, POR SER PERTO DO PAVILHÃO, PELA COMIDA COLHIDA AO SABOR DAS ESTAÇÕES, PELO CAMINHO PRA BANHOS ESCONDIDOS NO LAGO, PELA PAZ DO FRESCOR, PELAS SOMBRAS QUE NOS PERMITIAM ESCONDER FRUTAS DE VEZ PARA AMADURECER NOS MOCÓS, PELA TRANQUILIDADE, E PELA MISTICA CASTANHEIRA.
NO CAMINHO ESTAVAM A AMOREIRA QUE SEMPRE RENASCIA EM CASULOS PRIMAVERIS, AVERMELHANDO FLAGRANTES, A MORADA DA CURRUÍRA, OS MORANGOS SILVESTRES, O PÉ DE LARANJA DA TERRA, AS AMEIXAS, AS BANANAS MAÇÃ, ABACATES, JABUTICABAS.
POR VÁRIOS MOTIVOS DEPOIS DO CAMPINHO ERA A ÁREA MAIS PROCURADA, POR SER PERTO DO PAVILHÃO, PELA COMIDA COLHIDA AO SABOR DAS ESTAÇÕES, PELO CAMINHO PRA BANHOS ESCONDIDOS NO LAGO, PELA PAZ DO FRESCOR, PELAS SOMBRAS QUE NOS PERMITIAM ESCONDER FRUTAS DE VEZ PARA AMADURECER NOS MOCÓS, PELA TRANQUILIDADE, E PELA MISTICA CASTANHEIRA.
ERA DA ESPECIE CASTANHEIRA PORTUGUESA, NÃO SABÍAMOS APROVEITAR O SEU FRUTO, CRUA NÃO TINHA UM GOSTO BOM, TIRÁVAMOS OS ESPINHOS E AS CASTANHAS VIRAVAM PINGENTES PRA QUEIMAR ALGUÉM POR BRINCADEIRA, QUANDO FRICCIONADA NO CORPO OU NUM TRONCO RETINHA CALOR, NUMA BOA COZINHA EM QUANTIDADE DARIAM PRATOS DELICIOSOS.
MISTICA POR RESPONDER ÁS AFLIÇÕES INFANTIS NO DUETO COM O VENTO, POR PARECER ACALENTAR E DIVIDIR AS INQUIETAÇÕES, POR ABRIGAR OS VULTOS VISTOS DA JANELA. MESMO COM MEDO MUITOS PROCURAVAM O LUGAR, TALVEZ PRA SE REFAZER.
FOI DITO NA BOCA MIÚDA AO LONGO DOS ANOS MAS NUNCA COMPROVADO QUE ESSA PEQUENA ÁREA ERA UM CEMITÉRIO, UMA ANTIGA ESCADARIA, GRANDES PEDRAS ALHEIAS AO LUGAR, OSSOS SEM NEXO, UMA CRUZ DESENTERRADA EM LUGAR PRÓXIMO E VULTOS QUE VIMOS ENTRE O 20 E 24 REASCENDIAM O FALATÓRIO,
AO SE PASSAR NA ESTRADA PRINCIPALMENTE NA QUARESMA LÁ SE VINHAM HISTÓRIAS DE VISAGENS. O JANTAR ERA TRAZIDO COM CALMA ATÉ O 24, PARADA PRA REFAZER AS FORÇAS E DE UM TIRO SÓ ATÉ A COPA DO 20. NO CAFÉ, PRESSA ATÉ O 22 ,PRA COLHER UVA PAU, NA VOLTA DO MESMO JEITO.
MISTICA POR RESPONDER ÁS AFLIÇÕES INFANTIS NO DUETO COM O VENTO, POR PARECER ACALENTAR E DIVIDIR AS INQUIETAÇÕES, POR ABRIGAR OS VULTOS VISTOS DA JANELA. MESMO COM MEDO MUITOS PROCURAVAM O LUGAR, TALVEZ PRA SE REFAZER.
FOI DITO NA BOCA MIÚDA AO LONGO DOS ANOS MAS NUNCA COMPROVADO QUE ESSA PEQUENA ÁREA ERA UM CEMITÉRIO, UMA ANTIGA ESCADARIA, GRANDES PEDRAS ALHEIAS AO LUGAR, OSSOS SEM NEXO, UMA CRUZ DESENTERRADA EM LUGAR PRÓXIMO E VULTOS QUE VIMOS ENTRE O 20 E 24 REASCENDIAM O FALATÓRIO,
AO SE PASSAR NA ESTRADA PRINCIPALMENTE NA QUARESMA LÁ SE VINHAM HISTÓRIAS DE VISAGENS. O JANTAR ERA TRAZIDO COM CALMA ATÉ O 24, PARADA PRA REFAZER AS FORÇAS E DE UM TIRO SÓ ATÉ A COPA DO 20. NO CAFÉ, PRESSA ATÉ O 22 ,PRA COLHER UVA PAU, NA VOLTA DO MESMO JEITO.
O LUGAR QUE SERVIA DE REFUGIO E REFLEXÃO, ESCONDERIJO E DIVERSÃO. ERA ONDE PÁSSAROS PROCRIAVAM AOS MONTES, PINTASSILGOS, CHUPINS, PÁSSAROS PRETOS, TICAS TOPETES, CURRUÍRAS, VIVÍAMOS COM ARAPUCAS ARMADAS, PELA GLORIA DE CAÇAR, ALIMENTAR E DEPOIS SOLTAR. QUANDO SE ASSALTAVA A MARMITA LÁ ERA O MOCÓ.
A JANELA DO SEGUNDO DORMITÓRIO ERA COMO UMA TORRE DE OBSERVAÇÃO, DE LÁ A VISÃO SE ESTENDIA PRO JARAGUÁ E APURÁVAMOS OS OUVIDOS IDENTIFICANDO OS CANTOS DAS MANHÃS, O PRÉDIO DA FEBEM NA RAPOSO, UMA CONSTRUÇÃO QUE DAVA A APARÊNCIA DE SER DE TIJOLOS NOS ASSOMBRAVA COM O QUE PODERIA SER PIOR, DA TORRE OS PENSAMENTOS VIAJAVAM PASSANDO PELA CASTANHEIRA DESEMBOCANDO NA RAPOSO TAVARES TOMANDO OS RUMOS DA METRÓPOLE,
COM O PASSAR DOS ANOS TOMEI O LUGAR PRA MIM COMO BASE, PODAVA A ÁREA E NA JABUTICABEIRA FINCAVA PREGOS, COMO ENSINOU SEU BENTO, PREPARAVA OS MOCÓS, JÁ NÃO TEMIA AS SOMBRAS, SE DESSEM BRECHAS A NOITE SAIA PRA COMER ALGUMA COISA ESCONDIDA ANTES, ESCONDIDO TAMBÉM O CALÇÃO DOS BANHOS, TABLETES DE CLAYBON E FILÕES, NO MEIO DE SEMENTES E ASAS DE BORBOLETAS,
O MEDO ERA QUASE QUE SÓ DAS COBRAS, AS ASSOMBRAÇÕES AINDA VAGAVAM E CONHECIA BEM A SILHUETA E FACES DA VELHA AMIGA, O HORIZONTE MAIS A ESQUERDA FINDAVA NA MATA, DO BANANAL JÁ NÃO HAVIA O CASTIGO DE SER MANDADO PRA LÁ E EU NADA MAIS TEMIA ERA SENHOR DE UM LUGAR ONDE EU ENCONTRAVA A PAZ DA MINHA SOLIDÃO Á SOMBRA DA CASTANHEIRA, A ESPERAR O NOVO TEMPO.
FOTOS GOOGLE IMAGENS, FACEBOOK.
A JANELA DO SEGUNDO DORMITÓRIO ERA COMO UMA TORRE DE OBSERVAÇÃO, DE LÁ A VISÃO SE ESTENDIA PRO JARAGUÁ E APURÁVAMOS OS OUVIDOS IDENTIFICANDO OS CANTOS DAS MANHÃS, O PRÉDIO DA FEBEM NA RAPOSO, UMA CONSTRUÇÃO QUE DAVA A APARÊNCIA DE SER DE TIJOLOS NOS ASSOMBRAVA COM O QUE PODERIA SER PIOR, DA TORRE OS PENSAMENTOS VIAJAVAM PASSANDO PELA CASTANHEIRA DESEMBOCANDO NA RAPOSO TAVARES TOMANDO OS RUMOS DA METRÓPOLE,
COM O PASSAR DOS ANOS TOMEI O LUGAR PRA MIM COMO BASE, PODAVA A ÁREA E NA JABUTICABEIRA FINCAVA PREGOS, COMO ENSINOU SEU BENTO, PREPARAVA OS MOCÓS, JÁ NÃO TEMIA AS SOMBRAS, SE DESSEM BRECHAS A NOITE SAIA PRA COMER ALGUMA COISA ESCONDIDA ANTES, ESCONDIDO TAMBÉM O CALÇÃO DOS BANHOS, TABLETES DE CLAYBON E FILÕES, NO MEIO DE SEMENTES E ASAS DE BORBOLETAS,
O MEDO ERA QUASE QUE SÓ DAS COBRAS, AS ASSOMBRAÇÕES AINDA VAGAVAM E CONHECIA BEM A SILHUETA E FACES DA VELHA AMIGA, O HORIZONTE MAIS A ESQUERDA FINDAVA NA MATA, DO BANANAL JÁ NÃO HAVIA O CASTIGO DE SER MANDADO PRA LÁ E EU NADA MAIS TEMIA ERA SENHOR DE UM LUGAR ONDE EU ENCONTRAVA A PAZ DA MINHA SOLIDÃO Á SOMBRA DA CASTANHEIRA, A ESPERAR O NOVO TEMPO.
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